sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O novo de novo?

“Mamãe quando eu crescer/ Eu quero ser artista/ Sucesso, grana e fama são o meu tesão/ Entre os bárbaros da feira/ Ser um reles conformista/ Nenhum supermercado satisfaz meu coração”  - Belchior (Dandy)

        Nesse texto eu poderia falar sobre muitas coisas, mas elas são demasiadamente interessantes para serem ditas nesse blog. Então nesse caso eu vou escrever sobre algo que, para mim, é totalmente desnecessário... Desnecessário não, desinteressante. E o nome disso é sucesso.
        Eu sei que para vocês isso vai ser um texto trivial, mas esse é o objetivo. Para alcançar o sucesso fácil, eu tenho que ser ordinário, não ter nada de novo para mostrar, pois as pessoas gostam de coisas conhecidas feitas por novos fulanos, não os antigos, os antigos são ruins. Os antigos criaram na época deles o novo, que agora é o conhecido, então não é nada de mais, certo?
        Não! Claro que não. Eles mudaram, quebraram barreiras, fizeram o que outros não conseguiram. E para demonstrar que eles não são péssimos, eles são tidos como inspiração até hoje. Mas existe a necessidade de mudar, derrubar esses obstáculos que foram criadas, pois não importa o quanto mais se derrube, novos muros serão levantados. E é muito bom isso acontecer. Pois assim sempre teremos que criar o novo de novo, mesmo que isso não faça sucesso.
        Fim do texto, que já ficou velho, e início de uma nem tão nova poesia:



A Verdade do Poeta


“O poeta é um fingidor”
Como já disse Fernando Pessoa
Num desses dias perdidos no ano;

Melhor, ou pior... Não sei.
O poeta é na verdade um mentiroso compulsivo.
Mente tanto e tão bem
Que acaba acreditando naquilo que diz
E incorporando os personagens que inventa.

A terapia do “poeteiro”
É a fantasia,
E a mentira, a sua melhor vestimenta.



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