“Mamãe
quando eu crescer/ Eu quero ser artista/ Sucesso, grana e fama são o meu tesão/
Entre os bárbaros da feira/ Ser um reles conformista/ Nenhum supermercado
satisfaz meu coração” - Belchior (Dandy)
Nesse texto eu poderia falar
sobre muitas coisas, mas elas são demasiadamente interessantes para serem ditas
nesse blog. Então nesse caso eu vou escrever sobre algo que, para mim, é
totalmente desnecessário... Desnecessário não, desinteressante. E o nome disso
é sucesso.
Eu sei que para vocês isso vai ser um texto trivial, mas esse é o
objetivo. Para alcançar o sucesso fácil, eu tenho que ser ordinário, não ter
nada de novo para mostrar, pois as pessoas gostam de coisas conhecidas feitas
por novos fulanos, não os antigos, os antigos são ruins. Os antigos criaram na
época deles o novo, que agora é o conhecido, então não é nada de mais, certo?
Não! Claro que não. Eles mudaram, quebraram barreiras, fizeram o que
outros não conseguiram. E para demonstrar que eles não são péssimos, eles são tidos
como inspiração até hoje. Mas existe a necessidade de mudar, derrubar esses
obstáculos que foram criadas, pois não importa o quanto mais se derrube, novos
muros serão levantados. E é muito bom isso acontecer. Pois assim sempre teremos
que criar o novo de novo, mesmo que isso não faça sucesso.
Fim do texto, que já ficou velho, e início de uma nem tão nova poesia:
A
Verdade do Poeta
“O poeta é um fingidor”
Como já disse Fernando Pessoa
Num desses dias perdidos no ano;
Melhor, ou pior... Não sei.
O poeta é na verdade um mentiroso
compulsivo.
Mente tanto e tão bem
Que acaba acreditando naquilo que diz
E incorporando os personagens que
inventa.
A terapia do “poeteiro”
É a fantasia,
E a mentira, a sua melhor vestimenta.


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