sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O Anelo Coibido

Do pouco prazer que sinto
Há muito desejo lhe falar
Mas mesmo sendo distinto
Não sei mais me expressar

Meus choros e agouros
Meus prantos e socorros

De sua distância só restam
Dor e agonia sem parar
Já que ideias não me faltam
Para ao seu lado eu ficar

Delicadeza majestosa
Simplicidade formosa

Lisos castanhos ao vento
Puros ébanos no olhar
Parda derme ao ostento
Leve sutileza no paladar

Foram vários os delírios
Que contigo tive feito
E estes sendo impuros
Não me fazem satisfeito

Mais uma vez me rendo
À ignorância dos amantes
Porque se dizes que: entendo
De certo estarias sofrendo.


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