Caço
no espelho,
o
mover do olhos.
Procuro
seu fugir
no
quadro que formo.
Qual
será a real forma,
a
superfície do que reflete.
longe
do refletido e suas ilusões.
Se
em frente a um igual,
brinca
com o truque,
redobra
o redobro do nada
morre
no infinito com fundo.
Posto
em fronte minha ,
Reflete,
edifica seu mundo.
Longe
dos olhos é opaco,
fosco
e sem mim.
Talvez
a face do espelho,
seja
os olhos que o fitam,
pois
refletem com os espelhos
que
nestes habitam.
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