sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Sem-Nome Nº 1

Caço no espelho,
o mover do olhos.
Procuro seu fugir
no quadro que formo.

Qual será a real forma,
a superfície do que reflete.
longe do refletido e suas ilusões.

Se em frente a um igual,
brinca com o truque,
redobra o redobro do nada
morre no infinito com fundo.

Posto em fronte minha ,
Reflete, edifica seu mundo.
Longe dos olhos é opaco,
fosco e sem mim.

Talvez a face do espelho,
seja os olhos que o fitam,
pois refletem com os espelhos
que nestes habitam.




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