Da pouca alegria que lhe resta
o espírito nada consegue,
de nada a alegria lhe presta
até que sua imaturidade o cegue
Com seu monótono dia-a-dia
aos poucos sua vida se esvai,
e sem o mínimo de melodia
a sua covardia o atrai
Sua eterna luta continua
contra a sonhada vontade carnal,
e mesmo na sua bravura crua
suas forças já chegam ao final
Da muita alegria que lhe sobra
a sonhada carne nada consegue,
de nada a alegria lhe prova
até que sua timidez se entregue
Com seu agitado dia-a-dia
aos muitos seu corpo se cansa,
e com o máximo de ousadia
a sua valentia a amansa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário