“Agora falando
sério/ Eu queria não mentir/ Não queria enganar/ Driblar,
iludir/ Tanto desencanto/ E você que está me ouvindo/ Quer
saber o que está havendo/ Com as flores do meu quintal?/ O
amor-perfeito, traindo/ A sempre-viva, morrendo/ E a rosa,
cheirando mal” – Chico Buarque (Agora Falando Sério).
Hoje faz um mês que eu estou
escrevendo para o blog, e sendo assim um dia especial, eu resolvi tirar férias
nesse texto. Pois não consigo falar sobre nada. Tudo o que tentei escrever hoje
ficou ruim. Tentei descrever sobre o amor, o que ele é para mim e zás... Saiu
algo falso, uma tentativa da minha cabeça de racionalizar a coisa mais pura
e nefasta, o sentimento mais humano que pode existir.
Sim... É provável que seja uma forma de autoproteção minha, pois não
quero me lembrar dos fracassos, da frustração que senti. Mas foram deles que eu
aprendi o que é realmente esse sentimento e que sempre tem que se estar aberto.
Você não pode decidir se vai ou não gostar de alguém, isso simplesmente
acontece e não importa quem seja a
pessoa, de uma chance a si mesmo. Nutra esse sentimento, para que no futuro
você não se arrependa do que não fez.
Não sei... Eu tenho leve impressão de que contar o número de burradas,
nesse sentido é claro, não é saudável... Mas não importa. Das treze vezes, isso
aproximadamente é claro, que eu falhei numa escala que vai de razoavelmente a miseravelmente, devo dizer que aprendi muito. Percebi que a melhor coisa disso
tudo é simplesmente é libertar a sua mente de correntes que você criou e que
nunca deveriam ter estado lá, e assim se tornar uma pessoa mais feliz.
Bom... O texto pode até ser clichê, beirando a autoajuda, mas espero que a
poesia não seja assim:
Pulsa,
Trai e Contrai
Pulsa, trai e contrai,
Sensação que o coração não sente há tempos...
Será que é paixão?
Eu que tanto combato esse sentimento vil.
Mas parece que ela acabou com as minhas
defesas.
Às vezes finjo esquecer que o combustível
da poesia é a paixão.
Sentimento forte e intenso como fogo
grego.
Não sou poeta preso em torre de marfim,
E sim em baluarte de carne,
Que em breve hei de queimar
Para assim deixar o meu espirito livre.
Pois o verdadeiro poder da paixão para o
poeta
É a libertação da sua alma
Para que os dois possam voar juntos um pouco
mais.
Pelo menos até que seja reconstruído o
Baluarte
A Torre.
E não é que por fim eu consegui escrever
algo.

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