“Eu sou um girassol indignado/ E a voz que me rege é a verdade/ Minhas pétalas clamam liberdade/ Para o meu coração agoniado/ Nesse circo de arame farpado/
Palhaço de poucas ilusões/ Cantando na festa dos leões/ Com metade do riso amordaçado” –
Lenine e Lula Queiroga (Girassol da Caverna)
Depois de ter tirado umas três semanas de licença
médica por conta dos atropelos da vida, eu tenho que dizer aquela frase “Como é
bom estar de volta!”. Mas enfim, eu vou ser breve nesse meu comentário inicial,
pois eu sei que vocês vêm no blog só para ler a poesia. Na semana que vem eu
prometo que serei menos sucinto no comentário.
Vai e Vem
A
ideia segue caindo,
Cantos
de anjos, ninfas e musas.
Sopro
celeste,
Arrepio
frio, uma verdade entrando.
Segue
descendo
E
descendo segue,
Mas
bem que poderia estar subindo
Mudança
de perspectiva, do terrestre para o celeste.
E
segue e segue
Não
importando a direção.
Em
frente o canto segue,
Porém
parado ele sempre estará
Não
importa o quanto tente,
Nas
palavras elas se libertam.
Mas
na voz ganha vida.
E
no silêncio vira estátua
E
quando chega ao fim...
Mas
no real fim nunca chega.
Deixa-se
sempre assim por terminar.
Esperando
uma nova aventura
E
a ideia segue subindo.

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