É bem
verdade que foi só por uma hora.
Talvez
pouco mais de sessenta segundos.
Ou até
quem sabe muito mais do que uma hora.
Mas, com
certeza, muito menos tempo do que seria se eu fizesse o tempo para nós dois.
Não
posso deixar de perceber o seu sorriso.
Aquele
que desliza de um lado para o outro e arrasta meu coração, na sua direção.
E quero
pensar que fui eu quem revelou este sorriso,
Que as
lágrimas teimavam de esconder.
E posso
enumerar muitos segundos,
Que
fizeram meu coração parar de vez.
Ter-te
em meus braços, olhar em teus olhos, e cantar, desafinar e me perder.
Que
nossas danças tresloucadas,
Se
tornem um dia clássico balé
E todos
venham aprender como é bem mais interessante
Dar três
para lá, quatro pra cá, um pra lá, zero pra cá.
Malditas
sejam as regras.
Maldita
a métrica, rima e poética.
Pois nem
os versos de mais pura erudição,
Pois nem
poemas de mais belo sentimento,
Pois nem
festejos, alegria e aflição,
Me tocam
em momentos mais sinceros,
Dos que
quando levo você em meu coração.
Eu só
queria mais cinco minutos,
E um
beijo de despedida.

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