Carnaval de Rua
O
bloco passa na rua.
não
vejo foliões,
não
escuto as marchas,
nem
da varanda vejo passar.
O
bloco não passa
e
vejo os fantasiados a
andar
desfigurados
a
ouvir as marchas,
próprias
marchas,
entre
cabeças animadas marchas
de
feições tristes.
Da varanda não noto o passar,
Da varanda não noto o passar,
não
tenho varanda, HÁ!,
mas
sinto, é o que vale.
O
bloco passa nu, mostrando
as
partes e a face.
E
segue... E seguem...
A
trilha de confetes no ar...
no
chão. E perseguem o alcançável,
morrendo
ao toque.
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